Existem várias maneiras de aumentar o espaço em disco disponível em um computador. Desde apagar arquivos muito antigos – depois de fazer um backup, naturalmente – até a compra e instalação de um segundo, ou terceiro, disco rígido, tudo é possível.
Essa segunda opção também oferece algumas alternativas em relação à maneira de adicionar esse disco.
No caso de um computador de mesa, a prática é de fato bem simples. Se você ainda tiver espaço no gabinete, é só plugar o novo disco no local apropriado. Se todas as baias estiverem ocupadas, entretanto, basta fazer o backup de um dos discos para um drive de maior capacidade e trocá-lo.
Notebooks e netbooks, por outro lado, apresentam uma dificuldade um pouco maior em realizar esse processo. Por terem espaço físico limitado, os computadores portáteis não recebem um segundo disco rígido, e um HD externo pode ser um problema por consumir energia a mais e não ser tão rápido.
Assim, para esse tipo de equipamento, o ideal é trocar o disco inteiro, colocando um de maior capacidade no lugar antes ocupado pelo disco já cheio. O grande problema dessa prática é que, normalmente, isso envolve reinstalar o sistema operacional, aplicativos e configurações.
O Baixaki mostra agora como fazer para evitar toda essa chateação, transportando tudo o que existe no seu HD para um disco novo. Depois, basta trocar a instalação física e seu computador estará no mesmo ponto em que você o deixou, mas com muito mais espaço.
É através dessa cópia exata de todos os dados de um disco que é possível trocar o HD de um notebook sem perder nenhum dado e sem reconfigurar a máquina toda após a instalação do novo disco. Para criar essa cópia, você precisa de uma gaveta USB compatível com o disco rígido que será instalado no portátil e de um software capaz de realizar a clonagem.
No Baixaki você encontra os gratuitos EASEUS Disk Copy e o Clonezilla, entre outros, que realizam essa tarefa. Para este artigo utilizaremos o segundo, devido à segurança e facilidade de uso do aplicativo.
Equipamento necessário
Além dos aplicativos mencionados acima, você também precisa de alguns itens de hardware. Além do drive ótico ou pendrive para o Clonezilla, você também precisa de uma gaveta para HD compatível com o disco rígido que receberá a imagem e o disco que substituirá o original.
Para fazer a gravação, você pode utilizar qualquer uma das ferramentas de gravação de imagens de disco no formato ISO. Entre os diversos programas disponíveis você encontra o Ashampoo Burning Studio e o InfraRecorder, ambos excelentes opções gratuitas. Outras opções de aplicativos, e dicas para a gravação.
1. Disco vivo do Clonezilla
O primeiro passo a fim de conseguir clonar seu HD em um novo disco é a gravação do Clonezilla em um CD. Para isso, basta utilizar seu gravador de discos favorito para transformar a imagem ISO do aplicativo em um disco.
Cada programa de gravação terá seu método, mas o conceito é o mesmo em todos. No InfraRecorder – utilizado neste tutorial – clique em “Write Image” e selecione o ISO do Clonezilla que você descarregou anteriormente.
Se preferir, você pode utilizar o Clonezilla a partir de um pendrive. Para isso, você deve – ao invés da imagem de disco – baixar a versão USB do programa, disponível , e criar o “Live USB” com programas como o A Bootable USB.
2. Reboot
Depois de ter a imagem do Clonezilla gravada (ou no pendrive), é necessário reiniciar o sistema com o disco – ótico ou removível – inserido. Caso seu computador não redirecione a inicialização para o menu apropriado, é necessário alterar uma configuração na BIOS do sistema.
3. Clonando o HD
Assim que o boot for realizado pelo Clonezilla, uma interface bem simples – e controlada apenas no teclado – se apresenta. Para clonar o disco, inicie o Clonezilla na primeira opção “Clonezilla live” com as configurações padrão.
A seguir, escolha o idioma em que o programa roda. Neste tutorial será utilizado o inglês. Para seguir cada passo, basta apertar Enter após a seleção da opção preferida, feita com as flechas do teclado.
Se o seu teclado for USB ou o padrão do notebook, na terceira tela selecione a opção “Don´t touch keymap” (Não alterar mapa de caracteres). Para teclados PS/2, a opção “Select keymap from arch list” (Escolher mapa de caracteres da lista) é recomendada para escolher o padrão de teclado que você utiliza.
A não ser que você seja especialista em Linux e domine as ferramentas de linha de comando, na tela “Start Clonezilla” selecione a primeira opção - “Start_Clonezilla”.
A primeira tela do programa propriamente dito permite a seleção da tarefa a ser executada: “device-image” cria uma imagem de disco para ser posteriormente recuperada no novo HD, e “device-device” cria a imagem automaticamente no disco que será instalado depois.
Para manter o bootloader do Windows intacto – e assim não precisar reinstalar nada no novo HD -, você deve criar uma imagem, já que cópias diretas não carregam a inicialização do sistema. Tenha certeza que o disco está formato no sistema NTFS, para não ter problemas com o limite de 4 GB do sistema FAT32.
Essas considerações acima são essenciais para quem vai trocar o disco do computador, e podem ser ignoradas por quem vai apenas transportar dados de um disco antigo – que será mantido no PC – para um novo de maior capacidade. Neste caso o sistema continuará inicializando do disco original.
A próxima tela permite que você escolha o destino da imagem do disco. A opção “local_dev” cria a imagem em hardware local, como um HD externo ou pendrive. As outras opções se referem a locais de rede. Caso esta seja a sua escolha, uma série de wizards vão guiá-lo pelo processo, e portanto, não será abordada a utilização de locais de rede neste tutorial.
Após definir que a imagem será criada em um disco local, falta escolher qual disco a receberá. Para facilitar a diferenciação entre os vários disponíveis, as partições do disco rígido instalado são marcadas como sda (1, 2, 3 etc), e de outros discos existentes no sistema como sdb, sdc e assim por diante.
Escolha o diretório que receberá a imagem na próxima tela e, quando o prompt acusar a verificação do disco, aperte Enter.
4. Restaurando o novo disco
Depois do demorado processo de criação da imagem, é hora de mexer no hardware. Se você está ampliando a capacidade de um notebook, troque o disco antigo pelo novo na baia do portátil, mantenha aquele com a imagem na gaveta USB e faça o reboot do sistema, ainda com o disco do Clonezilla no drive.
5. Aplicando a imagem
Siga os mesmo passos descritos acima até você chegar à tela “Select mode”, onde – ao invés de selecionar “savedisk” para criar a imagem – você deve escolher a opção “restoredisk”, que expande a imagem do disco intermediário para o novo HD do seu notebook.
6. Expandindo o disco
No caso de um computador de mesa, a prática é de fato bem simples. Se você ainda tiver espaço no gabinete, é só plugar o novo disco no local apropriado. Se todas as baias estiverem ocupadas, entretanto, basta fazer o backup de um dos discos para um drive de maior capacidade e trocá-lo.
Notebooks e netbooks, por outro lado, apresentam uma dificuldade um pouco maior em realizar esse processo. Por terem espaço físico limitado, os computadores portáteis não recebem um segundo disco rígido, e um HD externo pode ser um problema por consumir energia a mais e não ser tão rápido.
Assim, para esse tipo de equipamento, o ideal é trocar o disco inteiro, colocando um de maior capacidade no lugar antes ocupado pelo disco já cheio. O grande problema dessa prática é que, normalmente, isso envolve reinstalar o sistema operacional, aplicativos e configurações.
O Baixaki mostra agora como fazer para evitar toda essa chateação, transportando tudo o que existe no seu HD para um disco novo. Depois, basta trocar a instalação física e seu computador estará no mesmo ponto em que você o deixou, mas com muito mais espaço.
Clonagem do bem
O termo clonagem é comumente associado – na área de tecnologia – a feitos criminosos como a cópia de cartões de banco ou chips SIM de celulares. Felizmente existem também usos mais dignos para a clonagem quando se fala de informática.É através dessa cópia exata de todos os dados de um disco que é possível trocar o HD de um notebook sem perder nenhum dado e sem reconfigurar a máquina toda após a instalação do novo disco. Para criar essa cópia, você precisa de uma gaveta USB compatível com o disco rígido que será instalado no portátil e de um software capaz de realizar a clonagem.
No Baixaki você encontra os gratuitos EASEUS Disk Copy e o Clonezilla, entre outros, que realizam essa tarefa. Para este artigo utilizaremos o segundo, devido à segurança e facilidade de uso do aplicativo.
Equipamento necessário
Além dos aplicativos mencionados acima, você também precisa de alguns itens de hardware. Além do drive ótico ou pendrive para o Clonezilla, você também precisa de uma gaveta para HD compatível com o disco rígido que receberá a imagem e o disco que substituirá o original.
Começando o processo
A principal vantagem do Clonezilla é funcionar independente do seu sistema operacional. O arquivo que você transferiu a partir do link acima é uma imagem de disco que deve ser gravado em um CD para fazer o boot do sistema a partir do leitor ótico.Para fazer a gravação, você pode utilizar qualquer uma das ferramentas de gravação de imagens de disco no formato ISO. Entre os diversos programas disponíveis você encontra o Ashampoo Burning Studio e o InfraRecorder, ambos excelentes opções gratuitas. Outras opções de aplicativos, e dicas para a gravação.
1. Disco vivo do Clonezilla
O primeiro passo a fim de conseguir clonar seu HD em um novo disco é a gravação do Clonezilla em um CD. Para isso, basta utilizar seu gravador de discos favorito para transformar a imagem ISO do aplicativo em um disco.
Cada programa de gravação terá seu método, mas o conceito é o mesmo em todos. No InfraRecorder – utilizado neste tutorial – clique em “Write Image” e selecione o ISO do Clonezilla que você descarregou anteriormente.
Se preferir, você pode utilizar o Clonezilla a partir de um pendrive. Para isso, você deve – ao invés da imagem de disco – baixar a versão USB do programa, disponível , e criar o “Live USB” com programas como o A Bootable USB.
2. Reboot
Depois de ter a imagem do Clonezilla gravada (ou no pendrive), é necessário reiniciar o sistema com o disco – ótico ou removível – inserido. Caso seu computador não redirecione a inicialização para o menu apropriado, é necessário alterar uma configuração na BIOS do sistema.
3. Clonando o HD
Assim que o boot for realizado pelo Clonezilla, uma interface bem simples – e controlada apenas no teclado – se apresenta. Para clonar o disco, inicie o Clonezilla na primeira opção “Clonezilla live” com as configurações padrão.
A seguir, escolha o idioma em que o programa roda. Neste tutorial será utilizado o inglês. Para seguir cada passo, basta apertar Enter após a seleção da opção preferida, feita com as flechas do teclado.
Se o seu teclado for USB ou o padrão do notebook, na terceira tela selecione a opção “Don´t touch keymap” (Não alterar mapa de caracteres). Para teclados PS/2, a opção “Select keymap from arch list” (Escolher mapa de caracteres da lista) é recomendada para escolher o padrão de teclado que você utiliza.
A não ser que você seja especialista em Linux e domine as ferramentas de linha de comando, na tela “Start Clonezilla” selecione a primeira opção - “Start_Clonezilla”.
A primeira tela do programa propriamente dito permite a seleção da tarefa a ser executada: “device-image” cria uma imagem de disco para ser posteriormente recuperada no novo HD, e “device-device” cria a imagem automaticamente no disco que será instalado depois.
Para manter o bootloader do Windows intacto – e assim não precisar reinstalar nada no novo HD -, você deve criar uma imagem, já que cópias diretas não carregam a inicialização do sistema. Tenha certeza que o disco está formato no sistema NTFS, para não ter problemas com o limite de 4 GB do sistema FAT32.
Essas considerações acima são essenciais para quem vai trocar o disco do computador, e podem ser ignoradas por quem vai apenas transportar dados de um disco antigo – que será mantido no PC – para um novo de maior capacidade. Neste caso o sistema continuará inicializando do disco original.
A próxima tela permite que você escolha o destino da imagem do disco. A opção “local_dev” cria a imagem em hardware local, como um HD externo ou pendrive. As outras opções se referem a locais de rede. Caso esta seja a sua escolha, uma série de wizards vão guiá-lo pelo processo, e portanto, não será abordada a utilização de locais de rede neste tutorial.
Após definir que a imagem será criada em um disco local, falta escolher qual disco a receberá. Para facilitar a diferenciação entre os vários disponíveis, as partições do disco rígido instalado são marcadas como sda (1, 2, 3 etc), e de outros discos existentes no sistema como sdb, sdc e assim por diante.
Escolha o diretório que receberá a imagem na próxima tela e, quando o prompt acusar a verificação do disco, aperte Enter.
4. Restaurando o novo disco
Depois do demorado processo de criação da imagem, é hora de mexer no hardware. Se você está ampliando a capacidade de um notebook, troque o disco antigo pelo novo na baia do portátil, mantenha aquele com a imagem na gaveta USB e faça o reboot do sistema, ainda com o disco do Clonezilla no drive.
5. Aplicando a imagem
Siga os mesmo passos descritos acima até você chegar à tela “Select mode”, onde – ao invés de selecionar “savedisk” para criar a imagem – você deve escolher a opção “restoredisk”, que expande a imagem do disco intermediário para o novo HD do seu notebook.
6. Expandindo o disco
Depois de aplicar a imagem, reinicie o computador normalmente, para inicializar o Windows. Ao abrir o Windows Explorer, você percebe que o novo disco é reconhecido com a mesma capacidade do original.
No Windows 7 – ou no Vista – resolver isso é fácil. Clicando com o botão direito em “Computador”, selecione a opção “Gerenciar”. No Gerenciador do computador, selecione a opção “Gerenciamento de disco”, dentro a área de “Armazenamento”.
Após alguns instantes carregando as configurações dos discos instalados, as unidades serão exibidas na parte inferior da tela. Clique com o botão direito do mouse na unidade recém-instalada e selecione a opção “Estender volume”.
A partir desse ponto, seu computador já registra todo o espaço disponível em seu novo e gigantesco HD. Aproveite!
No Windows 7 – ou no Vista – resolver isso é fácil. Clicando com o botão direito em “Computador”, selecione a opção “Gerenciar”. No Gerenciador do computador, selecione a opção “Gerenciamento de disco”, dentro a área de “Armazenamento”.
Após alguns instantes carregando as configurações dos discos instalados, as unidades serão exibidas na parte inferior da tela. Clique com o botão direito do mouse na unidade recém-instalada e selecione a opção “Estender volume”.
A partir desse ponto, seu computador já registra todo o espaço disponível em seu novo e gigantesco HD. Aproveite!
DICAS PARA TRABALHAR COM MANUTENÇÃO
INTRODUÇÃO
"Essa semana voltei a me deparar com uma situação intrigante sob o ponto de vista do valor de um serviço na área de informática. Diferentemente de algumas áreas de serviços, a área de informática guarda muitas incógnitas a respeito de cada caso, quase como um carro.
"Essa semana voltei a me deparar com uma situação intrigante sob o ponto de vista do valor de um serviço na área de informática. Diferentemente de algumas áreas de serviços, a área de informática guarda muitas incógnitas a respeito de cada caso, quase como um carro.
Em um carro você tem o técnico de freio, o de motor, o de lataria e cada um tem seu preço, se você tem problemas em todas essas partes você paga pela soma desses serviços. Na informática embora as profissões envolvidas muitas vezes se confundam (técnico em hard, técnico em soft, técnico em rede) temos varias coisas pra se fazer dependendo do caso.
Não concordo que o valor seja o mesmo pra quem resolve uma instalação de um soft e pra quem resolve uma serie de "pepinos", comendo até dias de pesquisa do problema.
De qualquer forma, existe uma tabela ou regra a seguir na cobrança de servidos? Afinal, quando você resolve um problema que outros profissionais não resolveram, o valor fica sem variar? Um notebook e um PC de mesa recebem o mesmo custo de serviço, embora o notebook seja 3X mais caro?"
De qualquer forma, existe uma tabela ou regra a seguir na cobrança de servidos? Afinal, quando você resolve um problema que outros profissionais não resolveram, o valor fica sem variar? Um notebook e um PC de mesa recebem o mesmo custo de serviço, embora o notebook seja 3X mais caro?"
acho que o preço é uma questão muito pessoal, vai do seu perfil e cliente e do quanto você se acha qualificado. Eu creio que 50 reais pelo conserto um desktop ou 100 num notebook, mais o valor das peças que eventualmente precisem ser trocas seja um bom valor.
Claro que existem exceções: se aparecer um micro onde o mouse não está funcionando e você descobrir que é só o cabo da porta serial solto por exemplo, você deveria cobrar um valor mais baixo, ou mesmo não cobrar nada, dependendo do cliente.
Tarefas simples, como por exemplo adicionar mais memória RAM, reinstalar o Windows, etc, podem ter preços diferentes também. O mesmo pode ser considerado caso você tenha que atender a domicílio, claro que o trabalho de se deslocar para o outro lado da cidade com um monte de ferramentas e ainda ter que resolver o pepino na hora valha uma pouco mais não é mesmo? :-)
Eu não concordo muito com a cobrança por hora, pois eu acredito que o tempo em se encontrar o defeito, depende da sua capacidade técnica, se você "apanha" para achar um defeito, não é justo cobrar mais do cliente pela pesquisa das informações, que como técnico você já deveria conhecer não é mesmo?
Por exemplo, geralmente quem começa a trabalhar com manutenção, acaba perdendo muito tempo nos primeiros consertos, algumas vezes dias, mas com o passar do tempo vai se adquirindo mais experiência e os consertos começam a ficar mais rápidos. Se você perde menos tempo para arrumar cada micro, tem a possibilidade de dar manutenção em mais máquinas e os ganhos crescem na mesma proporção.
Conforme a demanda, você pode estudar a possibilidade de contratar um assistente, para cuidar das tarefas mais simples, como por exemplo instalar o Windows, limpeza de gabinetes e impressoras, enfim, tarefas relativamente simples, mas que tomam bastante tempo. Você teria duas opções: ou contratar alguém já com uma certa experiência e pagar um salário digno, ou então contratar alguém que esteja começando e oferecer um salário menor, em troca de aprendizado.
O que você deve procurar é não perder muito tempo tentando consertar micros que tem componentes defeituosos. Por exemplo, não é só por que o micro liga que a placa mãe está OK, nem só por que é reconhecido no Setup que o HD pode ser usado. Se pegar um PC com uma placa mãe com os contatos oxidados ou com mal contatos, ou com um HD cheio de bad-blocks, não tenha medo de explicar o problema ao cliente, e recomendar as trocas necessárias. Caso contrário você vai perder dias reinstalando o Windows só para o cliente voltar depois queixando-se do mesmo defeito.
Não tenha medo de parecer um trocador de placas, se for necessário trocar algum componente com defeito, indique a troca. Não faça gambiarras a menos que o PC seja seu. Se o cliente preferir levar o PC para outra pessoa, paciência, mas trabalhe direito, realmente resolva os problemas.
Geralmente, trabalhar em um local fixo, numa loja, ou mesmo em casa, é mais simples do que atender a domicílio, pois é mais fácil manter à mão todo o material de que precisa e ao mesmo tempo você terá mais tranqüilidade para trabalhar.
Porém, ao mesmo tempo você terá uma clientela mais restrita, pois muitos clientes, talvez a maioria, preferem pagar mais por alguém que atenda a domicílio. Tem também a parcela dos desconfiados, que vão querer acompanhar cada movimento seu :-)
Para atender à domicílio é indispensável manter uma boa maleta de ferramentas. Não seja um técnico chave-de-fenda, que aparece para "arrumar o micro" portando apenas o referido instrumento... Mantenha na mala além de um bom conjunto de ferramentas (não apenas chaves de fenda, mas chaves hexagonais, pinças, multímetro, alicates e outros instrumentos que possa precisar), além de softwares de diagnóstico, uma boa coleção de drivers, livros ou outro tipo de documentação que possa precisar, etc.
Se possível, eu recomendaria ainda manter um notebook com modem. Não precisa ser nenhum Pentium III, um 486 rodando o Windows 95 vai servir muito bem, afinal você não o usará para assistir filmes ou ver animações em flash, mas sim para baixar drivers ou programas e procurar informações que sejam necessárias. Existem alguns notebooks 486 bastante compactos e hoje em dia é possível adquirir um com menos de 800 reais.
Invista pelo menos duas horas por dia em estudo, isso é essencial para qualquer um que tenha o desejo de ser minimamente qualificado. Pense que um cirurgião tem que estudar 12 anos para poder exercer a profissão. Não existe nenhum curso superior obrigatório para técnicos, nem é preciso defender tese, mas existem os livros e a Internet.
Finalmente, esforce-se por sempre deixar os clientes satisfeitos, pois eles serão sempre a melhor propaganda. Problemas com o micro quase todo mundo tem, e as pessoas que conseguem resolve-los sozinhos são uma minoria. O restante está procurando um técnico de confiança, que pode ser vo cê.
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