As empresas de telefonia sabe onde você está, qual celular você tem e o que está baixando: até que ponto isso é bom ou ruim?
Como a grande maioria dos usuários de celular, você deve estar se perguntando o que sua operadora sabe a seu respeito. Ela pode monitorar que tipos de aplicativos estão sendo executados no seu celular e os sites que você acessa? Ou que tipo de telefone ou tablets estão conectados a suas redes, e o quanto esses aparelhos consomem? A resposta é sim.
Com o avanço meteórico do uso móvel de dados, as operadoras inseriram ainda mais inteligência em suas redes para ajudá-las a alocar os recursos necessários. Por exemplo, se você baixar ou fizer upload de arquivos de tamanhos moderados via web, sua operadora pode caracterizar sua requisição como de “baixa prioridade” e disponibilizar a maior parte da banda para uma pessoa que está com um uso mais intenso, como uma conversa por vídeo.
Em termos gerais, operadoras capturam três tipos principais de informação: sobre os aparelhos conectados à rede, metadados sobre os pacotes de dados que passam pela conexão e informações sobre o conteúdo contido nesses pacotes que estão sendo baixados ou enviados pelo assinante.
Em sua maioria, as empresas enxergam essas informações de uma maneira agregada, que não é diretamente associada aos usuários individuais. As operadoras passam a maior parte do tampo, na verdade, procurando por grandes picos em padrões de usabilidade de grandes grupos de usuários.
Hardware conectado à rede
Engenheiros de rede que trabalham nos centros de controle de qualquer operadora têm uma visão surpreendentemente granulada desses espaços em tempo real. Se quisessem, essas pessoas poderiam detectar um único aparelho ao inserir uma célula específica e identificar o tipo de dispositivo, seu sistema operacional (se é um smartphone, tablet ou um modem USB), seu endereço de IP, o consumo de banda e mesmo os aplicativos que estão abertos.
As empresas de telefonia móvel precisam saber a respeito dos dispositivos que estão conectados à rede para que possam pressupor sobre os tipos de conteúdos que seus clientes estão utilizando e a quantidade de banda que precisam. Por exemplo, se a operadora sabe que o smartphone detectado possui telas maiores, pode concluir que esses aparelhos provavelmente irão consumir uma quantia alta de conteúdos em vídeo, o que requer muita banda.
Da mesma maneira, as operadoras podem detectar aparelhos menos potentes e mais baratos que não executam um sistema operacional padrão, contudo contam com um teclado completo. A companhia deduz então que esses aparelhos são designados para redes sociais, o que não demanda um uso muito grande de conexão, mas precisa de muitas requisições de sinais da rede. Os updates e uploads originados a apartir desses feature phones podem ser pequenos em seu tamanho, todavia, são numerosos, e cada um requer um número de “sinais” para guiá-los através da rede corretamente.
Para gerenciar as frequências que passam pelas antenas de celular, as operadoras depende de um kit especial de ferramentas de software e caixas de hardware. Ele utilizam esse tipo de conteúdo para ajustar as frequências e as antenas para que posam fornecer a melhor conectividade possível para a maioria dos equipamentos.
As caixas, que ficam no topo da rede, medem a direção correta e enviam para as antenas de celular e a quantidade necessária de energia para abastecer os sinais que são enviados. Para fazer isso, o equipamento precisa ser capaz de dizer quais gadgets estão conectados a uma frequência, e quão distantes das ondas os aparelhos móveis estão se conectando.
Pacotes de dados
Para chegar a um nível mais fundo do que os próprios aparelhos, as operadoras de telefonia utilizam tecnologias de inteligência de rede para obter informações a respeito dos pacotes de dados que os dispositivos móveis enviam e recebem da rede. Cada pacote que passa pelas ondas inclui uma espécie de “cabeçalho”, preenchido com metadados sobre os dados. Esses metadados possuem detalhes como origem e destino do pacote, o protocolo (IP) utilizado pelo ele, ou se o mesmo contém ou não dados de um serviço em tempo real como CoIP, e a quantidade de dados que ele possui. Esse cabeçalho dá a operadora uma vaga ideia desse conteúdo, sem revelar detalhes mais profundos de seu conteúdo em si.
A operadora pode utilizar essas informações para ajudar na hora de adequar o serviço às necessidades de vários usuários. Por exemplo, depois de detectar que um pacote é oriundo de um serviço em tempo real como VoIP, a empresa pode priorizar a entrega desses pacotes em vez de outros, que são menos sensíveis. Entretanto, a operadora pode classificar como baixa prioridade pacotes contendo dados de um arquivo MP3 que está sendo enviado para um servidor. O assinante pode estar fazendo isso em segundo plano e, consequentemente, não estar preocupado sobre a velocidade desse upload.
Dados de inteligência de rede também permitem às companhias a identificar células específicas nas quais aplicações de muito consumo de banda são utilizadas. Por exemplo, se videochamadas se tornam populares em uma parte determinada da cidade durante horário comercial, a operadora pode aumentar a banda disponível para aquela célula responsável por aquele local, em determinado horário.
Serviços de internet móvel também precisam ser capazes de detectar eventos esporádicos de grande demanda de banda como eventos de grande público, que podem gerar certo stress em determinada célula da rede. Se a operadora sabe que há um jogo de futebol três vezes por semana em certo estádio durante um campeonato, é um indicativo de que a empresa precisa tomar determinadas medidas para atender aos clientes fãs do esporte bretão.
Mais importante, talvez, seja priorizar o gerenciamento dos vários tipos de requisição de dados oriundas dos usuários deste local, para garantir que os recursos estão sendo usados da melhor forma possível. Serviços de internet também utilizam softwares de inteligência de rede para ajudar a mensurar o uso de banda dos clientes que possuem planos de dados limitados; esse programa informa ao setor de cobranças da empresa se um usuário passou do limite de usos, disparando um mecanismo de cobranças à parte.
Inspeções
O software chamado Deep Packet Inspection (DPI, ou Ispeção Profunda de Pacotes, em tradução livre) permite à empresa identificar os sites que os usuários estão visitando e que os serviços web que estõa sendo utilizados. Esse “mediador” captura alguns pacotes de dados que estão sendo recebidos ou enviados para um dispositivo conectado à rede, e, então, rapidamente os examina para obter detalhes do conteúdo dessas informações. Esse conteúdo, chamado “payload”, pode ser qualquer coisa, desde dados de uma videoconferência do SKype até um upddate do Facebook.
A empresa prestadora de serviços pode utilizar tecnologia DPI para confirmar a entrega de um nível de qualidade de serviço de um aplicativo específico, como videochamadas de nível corporativo. Nesse caso, o software identifica os pacotes oriundos do aplicativo, e monitora a quntidade de tempo durante um determinado intervalo que a redenão consegue transmitir todos os pacotes na velocidade prometida. Se há muitos desses “soluços”, a operadora pode compensar o consumidor de alguma forma.
A inteligência DPI também ajuda a empresa a identificar oportunidade de receita em um determinado mercado. Dave Caputo, CEO da Sandvine, que fabrica software de inteligência de redes, dá o exeplo de uma operadora latino-americana que utilizou os dados DPI para descobrir que muitos de seus clientes estavam passando muito tempo no Facebook; na verdade, eles estavam usando a rede social mais do que acessavam ao YouTube.
Outra descoberta feita pela operadora é que os usuários estariam dispostos a pagar por um plano de dados maior se este serviço garantisse uso ilimitado do Facebook a cada mês. Caputo comentou que esse tipo de situação, na qual tanto a companhia quanto o consumidor saem ganhando: a operadora ganha mais dinheiro por cliente, enquanto que os usuários aproveitam das taxas extras que não são cobradas.
Por outro lado, as operadoras podem utilizar o software DPI para “interceptações lícitas - ou seja, a captura de dados para aplicação da lei a partir de fluxos de dados pessoais. Pior, alguns críticos já citaram o DPI como ferramenta usada pelas operadoras para detectar e então inibir ou bloquear certos tipos de conteúdo, uma violação de um dos princípios da neutralidade da rede.
O foco está na massa, não no indivíduo
Claramente as operadoras têm muita visibilidade sobre suas redes e sobre os dispositivos conectados a elas. No entanto, Andrew McDonald, vice-presidente da Alcatel-Lucent, destacou que essas empresas estão bem mais interessadas nos hábitos de grandes grupos de usuários do que nos de cada um individualmente.
“Elas precisam entender o tráfego de suas redes, seja o de agora, seja o do futuro”, disse. “Procuram saber se algo está mudando, estudam tendências”, concluiu.
Especificamente, as operadoras estão preocupadas em corrigir e prevenir problemas com a banda, prevendo também o quanto de investir em cada aspecto dela, explicou McDonald. O especialista diz que a prioridade não é regular o consumo atual, mas antecipar como este será nos próximos anos.
Como exemplo, fala do momento do dia que as operadoras chamavam de “the busy hour” (a hora ocupada). Era quando a maioria das pessoas estava saindo do trabalho e voltando para casa. O tráfego ficava mais pesado e os usuários passavam a usar os celulares pessoais.
O modelo, entretanto, hoje é outro. A “hora ocupada” não está mais tão distante da outras, já que os clientes passaram a usar seus smartphones – incrementados com aplicativos – durante o trabalho e em diferentes localidades – mesmo de casa, onde muitas pessoas completam seus afazeres profissionais.
Muita informação
Caputo e McDonald concordam que as operadoras de telefonia móvel estão muito cientes do fato de que informações demais podem eser um problema quando se trata de detectar atividades na rede. As empresas sabem que um cliente pode julgar esse monitoramento de um único dispositivo e seus hábitos de navegação como invasão de privacidade. E também entendem que não é possível aprender muito a respeito da demanda a partir de um único cliente.
Claro que há exceções que confirmam a regra. Por questões de cobrança ou segurança, as operadoras podem associar o dispositivo a seu dono através de algo denominado “mapeamento de IP para assinante”. Isso envolve mapear o endereço de IP de um aparelho de uma conta de usuário que está registrada na empresa.
Esse procedimento pode ser necessário se, por exemplo, um dispositivo conectado é infectado por um vídeus e começa a abusar dos recursos da rede de maneira tão intensa que começa a comprometer a performance de outros usuários. Nesse caso, os engenheiros de rede podem detectar um dispostivo que esteja com a amaeça e limitar ou suspender seu acesso à rede até que esteja devidamente consertado.
Com o avanço meteórico do uso móvel de dados, as operadoras inseriram ainda mais inteligência em suas redes para ajudá-las a alocar os recursos necessários. Por exemplo, se você baixar ou fizer upload de arquivos de tamanhos moderados via web, sua operadora pode caracterizar sua requisição como de “baixa prioridade” e disponibilizar a maior parte da banda para uma pessoa que está com um uso mais intenso, como uma conversa por vídeo.
Em termos gerais, operadoras capturam três tipos principais de informação: sobre os aparelhos conectados à rede, metadados sobre os pacotes de dados que passam pela conexão e informações sobre o conteúdo contido nesses pacotes que estão sendo baixados ou enviados pelo assinante.
Em sua maioria, as empresas enxergam essas informações de uma maneira agregada, que não é diretamente associada aos usuários individuais. As operadoras passam a maior parte do tampo, na verdade, procurando por grandes picos em padrões de usabilidade de grandes grupos de usuários.
Hardware conectado à rede
Engenheiros de rede que trabalham nos centros de controle de qualquer operadora têm uma visão surpreendentemente granulada desses espaços em tempo real. Se quisessem, essas pessoas poderiam detectar um único aparelho ao inserir uma célula específica e identificar o tipo de dispositivo, seu sistema operacional (se é um smartphone, tablet ou um modem USB), seu endereço de IP, o consumo de banda e mesmo os aplicativos que estão abertos.
As empresas de telefonia móvel precisam saber a respeito dos dispositivos que estão conectados à rede para que possam pressupor sobre os tipos de conteúdos que seus clientes estão utilizando e a quantidade de banda que precisam. Por exemplo, se a operadora sabe que o smartphone detectado possui telas maiores, pode concluir que esses aparelhos provavelmente irão consumir uma quantia alta de conteúdos em vídeo, o que requer muita banda.
Da mesma maneira, as operadoras podem detectar aparelhos menos potentes e mais baratos que não executam um sistema operacional padrão, contudo contam com um teclado completo. A companhia deduz então que esses aparelhos são designados para redes sociais, o que não demanda um uso muito grande de conexão, mas precisa de muitas requisições de sinais da rede. Os updates e uploads originados a apartir desses feature phones podem ser pequenos em seu tamanho, todavia, são numerosos, e cada um requer um número de “sinais” para guiá-los através da rede corretamente.
Para gerenciar as frequências que passam pelas antenas de celular, as operadoras depende de um kit especial de ferramentas de software e caixas de hardware. Ele utilizam esse tipo de conteúdo para ajustar as frequências e as antenas para que posam fornecer a melhor conectividade possível para a maioria dos equipamentos.
As caixas, que ficam no topo da rede, medem a direção correta e enviam para as antenas de celular e a quantidade necessária de energia para abastecer os sinais que são enviados. Para fazer isso, o equipamento precisa ser capaz de dizer quais gadgets estão conectados a uma frequência, e quão distantes das ondas os aparelhos móveis estão se conectando.
Pacotes de dados
Para chegar a um nível mais fundo do que os próprios aparelhos, as operadoras de telefonia utilizam tecnologias de inteligência de rede para obter informações a respeito dos pacotes de dados que os dispositivos móveis enviam e recebem da rede. Cada pacote que passa pelas ondas inclui uma espécie de “cabeçalho”, preenchido com metadados sobre os dados. Esses metadados possuem detalhes como origem e destino do pacote, o protocolo (IP) utilizado pelo ele, ou se o mesmo contém ou não dados de um serviço em tempo real como CoIP, e a quantidade de dados que ele possui. Esse cabeçalho dá a operadora uma vaga ideia desse conteúdo, sem revelar detalhes mais profundos de seu conteúdo em si.
A operadora pode utilizar essas informações para ajudar na hora de adequar o serviço às necessidades de vários usuários. Por exemplo, depois de detectar que um pacote é oriundo de um serviço em tempo real como VoIP, a empresa pode priorizar a entrega desses pacotes em vez de outros, que são menos sensíveis. Entretanto, a operadora pode classificar como baixa prioridade pacotes contendo dados de um arquivo MP3 que está sendo enviado para um servidor. O assinante pode estar fazendo isso em segundo plano e, consequentemente, não estar preocupado sobre a velocidade desse upload.
Dados de inteligência de rede também permitem às companhias a identificar células específicas nas quais aplicações de muito consumo de banda são utilizadas. Por exemplo, se videochamadas se tornam populares em uma parte determinada da cidade durante horário comercial, a operadora pode aumentar a banda disponível para aquela célula responsável por aquele local, em determinado horário.
Serviços de internet móvel também precisam ser capazes de detectar eventos esporádicos de grande demanda de banda como eventos de grande público, que podem gerar certo stress em determinada célula da rede. Se a operadora sabe que há um jogo de futebol três vezes por semana em certo estádio durante um campeonato, é um indicativo de que a empresa precisa tomar determinadas medidas para atender aos clientes fãs do esporte bretão.
Mais importante, talvez, seja priorizar o gerenciamento dos vários tipos de requisição de dados oriundas dos usuários deste local, para garantir que os recursos estão sendo usados da melhor forma possível. Serviços de internet também utilizam softwares de inteligência de rede para ajudar a mensurar o uso de banda dos clientes que possuem planos de dados limitados; esse programa informa ao setor de cobranças da empresa se um usuário passou do limite de usos, disparando um mecanismo de cobranças à parte.
Inspeções
O software chamado Deep Packet Inspection (DPI, ou Ispeção Profunda de Pacotes, em tradução livre) permite à empresa identificar os sites que os usuários estão visitando e que os serviços web que estõa sendo utilizados. Esse “mediador” captura alguns pacotes de dados que estão sendo recebidos ou enviados para um dispositivo conectado à rede, e, então, rapidamente os examina para obter detalhes do conteúdo dessas informações. Esse conteúdo, chamado “payload”, pode ser qualquer coisa, desde dados de uma videoconferência do SKype até um upddate do Facebook.
A empresa prestadora de serviços pode utilizar tecnologia DPI para confirmar a entrega de um nível de qualidade de serviço de um aplicativo específico, como videochamadas de nível corporativo. Nesse caso, o software identifica os pacotes oriundos do aplicativo, e monitora a quntidade de tempo durante um determinado intervalo que a redenão consegue transmitir todos os pacotes na velocidade prometida. Se há muitos desses “soluços”, a operadora pode compensar o consumidor de alguma forma.
A inteligência DPI também ajuda a empresa a identificar oportunidade de receita em um determinado mercado. Dave Caputo, CEO da Sandvine, que fabrica software de inteligência de redes, dá o exeplo de uma operadora latino-americana que utilizou os dados DPI para descobrir que muitos de seus clientes estavam passando muito tempo no Facebook; na verdade, eles estavam usando a rede social mais do que acessavam ao YouTube.
Outra descoberta feita pela operadora é que os usuários estariam dispostos a pagar por um plano de dados maior se este serviço garantisse uso ilimitado do Facebook a cada mês. Caputo comentou que esse tipo de situação, na qual tanto a companhia quanto o consumidor saem ganhando: a operadora ganha mais dinheiro por cliente, enquanto que os usuários aproveitam das taxas extras que não são cobradas.
Por outro lado, as operadoras podem utilizar o software DPI para “interceptações lícitas - ou seja, a captura de dados para aplicação da lei a partir de fluxos de dados pessoais. Pior, alguns críticos já citaram o DPI como ferramenta usada pelas operadoras para detectar e então inibir ou bloquear certos tipos de conteúdo, uma violação de um dos princípios da neutralidade da rede.
O foco está na massa, não no indivíduo
Claramente as operadoras têm muita visibilidade sobre suas redes e sobre os dispositivos conectados a elas. No entanto, Andrew McDonald, vice-presidente da Alcatel-Lucent, destacou que essas empresas estão bem mais interessadas nos hábitos de grandes grupos de usuários do que nos de cada um individualmente.
“Elas precisam entender o tráfego de suas redes, seja o de agora, seja o do futuro”, disse. “Procuram saber se algo está mudando, estudam tendências”, concluiu.
Especificamente, as operadoras estão preocupadas em corrigir e prevenir problemas com a banda, prevendo também o quanto de investir em cada aspecto dela, explicou McDonald. O especialista diz que a prioridade não é regular o consumo atual, mas antecipar como este será nos próximos anos.
Como exemplo, fala do momento do dia que as operadoras chamavam de “the busy hour” (a hora ocupada). Era quando a maioria das pessoas estava saindo do trabalho e voltando para casa. O tráfego ficava mais pesado e os usuários passavam a usar os celulares pessoais.
O modelo, entretanto, hoje é outro. A “hora ocupada” não está mais tão distante da outras, já que os clientes passaram a usar seus smartphones – incrementados com aplicativos – durante o trabalho e em diferentes localidades – mesmo de casa, onde muitas pessoas completam seus afazeres profissionais.
Muita informação
Caputo e McDonald concordam que as operadoras de telefonia móvel estão muito cientes do fato de que informações demais podem eser um problema quando se trata de detectar atividades na rede. As empresas sabem que um cliente pode julgar esse monitoramento de um único dispositivo e seus hábitos de navegação como invasão de privacidade. E também entendem que não é possível aprender muito a respeito da demanda a partir de um único cliente.
Claro que há exceções que confirmam a regra. Por questões de cobrança ou segurança, as operadoras podem associar o dispositivo a seu dono através de algo denominado “mapeamento de IP para assinante”. Isso envolve mapear o endereço de IP de um aparelho de uma conta de usuário que está registrada na empresa.
Esse procedimento pode ser necessário se, por exemplo, um dispositivo conectado é infectado por um vídeus e começa a abusar dos recursos da rede de maneira tão intensa que começa a comprometer a performance de outros usuários. Nesse caso, os engenheiros de rede podem detectar um dispostivo que esteja com a amaeça e limitar ou suspender seu acesso à rede até que esteja devidamente consertado.
(Mark Sullivan)
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