As operadoras de telefonia poderão oferecer serviço de TV a cabo a partir de outubro, se a decisão do conselho diretor da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) não for alterada durante o período de consulta pública. Isso significa que as telefônicas poderão ingressar num mercado crescente, ao qual elas não tinham acesso devido a restrições legais.
A queda de braço entre os grupos de comunicação donos das empresas de TV a cabo e as telefônicas é antiga. Com a decisão do conselho da Anatel, as teles ficam absolutamente livres para ofertar serviços de TV por assinatura por cabi, desde que paguem a taxa de R$ 9.000 por autorização (cada município depende de uma autorização).
Até então, havia uma clara reserva de mercado, no qual apenas empresas de comunicação podiam atuar. Por outro lado, as teles estão interessadíssimas em investir seus lucros fabulosos não apenas na tecnologia de telecomunicação, mas também na distribuição de conteúdo.
O Projeto de Lei 116, que tramita no Congresso, basicamente previa a mesma mudança. O conselho da Anatel apenas antecipou a flexibilização do mercado de TV a cabo. Isso só foi possível depois de muita negociata e depois de as teles concordarem em participar do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
A dúvida que fica diz respeito à mudança que a decisão trará para o mercado. Embora a legislação proíba, na prática as teles já oferecem TV por assinatura, embora não seja por cabo.
A Telefônica, maior operadora do Brasil, comprou a TVA e oferece o serviço de televisão associado a combos com telefonia fixa e banda larga Speedy. A Oi lançou a Oi TV no Rio de Janeiro, cujas primeiras imagens você viu com exclusividade aqui no TB. Desde o ano passado, a GVT também vem falando em lançar algo do tipo GVT TV, como já fazem as suas concorrentes, e inclusive comprou um satélite milionário para isso. Por fim, a Embratel oferece o serviço Via Embratel, também de TV paga, para todo o Brasil.
Atualização às 11h46 | A redação do texto foi alterada para deixar bem claro que as empresas de telefonia poderão operar TV por assinatura por meio de cabo.
A queda de braço entre os grupos de comunicação donos das empresas de TV a cabo e as telefônicas é antiga. Com a decisão do conselho da Anatel, as teles ficam absolutamente livres para ofertar serviços de TV por assinatura por cabi, desde que paguem a taxa de R$ 9.000 por autorização (cada município depende de uma autorização).
Até então, havia uma clara reserva de mercado, no qual apenas empresas de comunicação podiam atuar. Por outro lado, as teles estão interessadíssimas em investir seus lucros fabulosos não apenas na tecnologia de telecomunicação, mas também na distribuição de conteúdo.
O Projeto de Lei 116, que tramita no Congresso, basicamente previa a mesma mudança. O conselho da Anatel apenas antecipou a flexibilização do mercado de TV a cabo. Isso só foi possível depois de muita negociata e depois de as teles concordarem em participar do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
A dúvida que fica diz respeito à mudança que a decisão trará para o mercado. Embora a legislação proíba, na prática as teles já oferecem TV por assinatura, embora não seja por cabo.
A Telefônica, maior operadora do Brasil, comprou a TVA e oferece o serviço de televisão associado a combos com telefonia fixa e banda larga Speedy. A Oi lançou a Oi TV no Rio de Janeiro, cujas primeiras imagens você viu com exclusividade aqui no TB. Desde o ano passado, a GVT também vem falando em lançar algo do tipo GVT TV, como já fazem as suas concorrentes, e inclusive comprou um satélite milionário para isso. Por fim, a Embratel oferece o serviço Via Embratel, também de TV paga, para todo o Brasil.
Atualização às 11h46 | A redação do texto foi alterada para deixar bem claro que as empresas de telefonia poderão operar TV por assinatura por meio de cabo.
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