segunda-feira, 30 de maio de 2011

Dicas para se proteger dos calotes Leia mais no Oficina da Net: Dicas para se proteger dos calotes

1) Tenha sempre um CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVICOS


Quando fechar uma prestação de serviços com o seu cliente, leve um Contrato para que seja assinado por ambas as partes, com testemunhas e com toda a descrição dos trabalhos que foram acordados. Na internet existem diversos modelos, e você pode alterá-los para que adéqüem às suas necessidades. Nesse documento, tente deixar tudo bem explanado para que não haja dúvidas sobre o que FOI e o que NÃO FOI acertado no orçamento. Detalhe os conteúdos das páginas (no caso de prestação de serviços web!), quem enviará o conteúdo, como será o envio, se haverá tratamento de imagens, quem fornecerá essas imagens, dentre todos os outros detalhes pertinentes ao desenvolvimento do trabalho.


2) Fique atento às suas responsabilidades


É bom deixar claro nesse Contrato, que a responsabilidade de todo o conteúdo publicado é do cliente. A não ser que você produza o conteúdo, é interessantíssimo deixar claro que qualquer informação veiculada no site, não é de sua responsabilidade. Por quê? Pode ser que sejam enviadas informações que denigram a imagem de uma pessoa, empresa ou instituição. Nesse caso, seu cliente pode alegar que quem postou/publicou a referida informação foi o “responsável pelo site”. Questione a origem/veracidade da informação, quem a produziu, e sempre que possível, deixe claro na página que o texto é de responsabilidade de alguém. Se seu cliente lhe pedir para publicar notícias de sites de terceiros, coloque ao final do mesmo, sempre, a fonte da notícia. Dê os créditos a quem merece. Dessa maneira, você evita problemas com a pessoa que publicou a matéria, e deixa claro que, para fins legais, aquela informação veio de algum lugar, publicada por alguma pessoa.

Se o seu cliente lhe pedir para inserir na página inical, uma frase que diga que a empresa “é a melhor do mundo no quesito X”, procure conferir a veracidade da mesma. Qual a fonte do estudo realizado para chegar nessa conclusão, datas, referências, etc. De repente, a empresa não é a maior, e a maior pode entrar em contato com você ou com seu cliente, lhe “impondo” a remoção da mesma. Em outros casos, pode até se tornar motivo de processos judiciais.


3) Prazos e valores


Deixe também claras as datas de pagamento, os valores, e principalmente, os prazos fechados no orçamento. Se você disse que entregaria o projeto em 15 dias, cumpra! No caso dos pagamentos, detalhe datas, valores e condições. O Contrato pode lhe auxiliar em diversas coisas, como também, pode complicar a vida de pessoas mais “relaxadas” com prazos.


4) Guarde emails/conversas de MSN


Sempre guarde emails e os arquivos de MSN trocados com o cliente. Toda e qualquer solicitação de alteração, de inserção, de liberação, deve e deve ser firmada via telefone, e confirmada via email. Se o trabalho incluir impressões em larga escala (cartões de visita, folders, panfletos), envie o arquivo final ao cliente, peça sua aprovação, e exija que o cliente lhe confirme via email. É mais uma segurança sobre as informações divulgadas, sobre custos com gráficas, dentre outros, que se houverem falhas, você estará resguardado de prejuízos.


5)Utilize o bom-senso


Sempre que for cobrar o seu cliente, faça-o da maneira mais polida possível. Diga que entende a situação, mas peça também para entender a sua. Não utilize de ameaças falsas ou descabidas. Sinceramente, eu prefiro ir “manso”, e a hora que eu percebo que é inevitável, tento mais uma vez. Se for o caso, eu não o aviso. Simplesmente, aciono judicialmente o mesmo, e vamos receber um pouco mais na frente, mas receberemos pelo serviço prestado.


6) Exija assinatura em tudo


Vai entregar o serviço? Faça um documento com nome, data, um texto explicando que arquivo/sistema/projeto está sendo entregue, e peça para seu cliente assiná-lo. É mais uma “prova” que você tem a seu favor, caso necessite ir a Justiça para receber o valor devido. Essas são algumas dicas que eu posso passar a você, visando sua segurança. Se você conhece outros webdesigners, informe-os sobre a índole de algum cliente que você já tenha atendido e tenha algum problema. A informação nesse caso é sempre bem-vinda, e seu “concorrente” poderá alertá-lo também de outros clientes que você não conheça.

Procure pesquisar na internet sobre esse novo contato, que o é, o que faz e o que não faz, se há restrições em determinados sites, antes de “prever condições de pagamento”. É uma maneira de chegar à primeira reunião, e dizer ao seu cliente que pesquisou por ele, e que tem alguma noção sobre o assunto/negócio do mesmo. Claro, que omitindo problemas, caso os mesmos existam. Pois se existirem, ele já saberá que você conhece a empresa (e principalmente, seus problemas!), e que vai ser um “pouco mais complicado” lhe dar um calote. Informe-se! Blinde-se!


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